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quinta-feira, 26 de abril de 2012

São Roque de outrora - Joaquim Silveira Santos




O “São Roque de Outrora” foi escrito entre 1936 e 1938 e é a base de todo o conhecimento que se tem sobre a formação de São Roque. Tudo que veio depois dele usou o trabalho de Joaquim Silveira Santos como norte.
Originalmente, a série São Roque de Outrora foi publicada, semana após semana, na capa do O Democrata. Agora, ele é publicado em forma de livro com o apoio do Guia São Roque.
“O material ficou restrito aos recortes e ao acervo do Democrata por mais de 70 anos”, lembra o jornalista Demétrio Vecchioli, responsável por editar o livro. Inicialmente, o trabalho foi produzido para a prefeitura de São Roque, que adquiriu o direito de imprimir o livro, fez isso, e distribuiu milhares de unidades pelas escolas públicas da cidade.
“Muitos que viam o livro, porém, demonstravam interesse em adquiri-lo, mas a unidades pertencentes à prefeitura não podiam ser comercializadas. Como a família me cedeu os direitos autorais do livro, procurei alguns parceiros, como O Democrata, a ACIA, a AISAM e o SINDUSVINHO, que aceitaram de pronto a ideia e hoje são os realizadores do projeto”, explica o editor.
O livro tem início junto com as primeiras movimentações dos bandeirantes que fundaram São Roque, há mais de três séculos e meio. Ele segue contando como São Roque se tornou comarca e depois cidade. Relata a abertura das ruas, a chegada da Sorocabana, os primeiros empreendimentos comerciais, a inauguração da Brasital, a construção de cada capela, o desenvolvimento industrial, entre tantas outras coisas. Estão ali também as histórias das famílias tradicionais, como a do Barão de Piratininga, além dos “causos” antigos.
Praticamente tudo o que se sabe sobre São Roque até 1938 está neste livro escrito por Silveira Santos, o mais importante historiador que São Roque já teve.
 “O São Roque de Outrora é ilustrado com fotos da época em que ele foi escrito. As imagens, a maioria inéditas, foram retiradas de um trabalho de inspeção sanitária feito em 1941. A própria foto de capa do livro, tirada de onde hoje está a Mercearia São Paulo, é daquela época”, conta o editor.


Entre vinhos, cartas e amores




O roteiro pode ser um pouco previsível, mas não é difícil entrar no clima porque "Cartas para Julieta" é um romance envolvente com todo seu humor, sensibilidade e fotografia. Como muitas obras deste tipo, o filme trata de uma jornada em busca do que se perdeu, seja encontrar o amado ou a paixão perdido em uma relação antiga e desgastada no dia a dia.

Essa é a base do trabalho do diretor Gary Winick (De Repente 30 e Noivas em Guerra), que deu a oportunidade a jovem promissora atriz Amanda Seyfried (Mama Mia) de estrelar mais um sucesso na telona como Sophie, uma checadora na redação da revista The New Yorker, que tem uma chance de mostrar sua veia jornalística durante viagem de pré-lua de mel com o noivo Victor (Gael García Bernal), um chef em meio a preparação do primeiro restaurante próprio.

O jovem casal viaja para Verona, que se torna palco do enredo, que tem como foco principal a história da Casa di Giulietta, residência considerada o endereço da trama escrita por Shakespeare (Romeu e Julieta) e que recebeu sua primeira carta endereçada a Julieta em 1937. Naquele local, Sophie busca uma inspiração para sua primeira grande chance como jornalista ao encontrar e se envolver no trabalho das Secretárias de Julieta (senhoras que respondem as cartas de mulheres apaixonadas).

Quando começa a retirar as cartas com o grupo de senhoras, ela descobre acidentalmente uma mensagem deixada há mais de 50 anos por uma jovem chamada Claire Smith (agora interpretada por Vanessa Redgrave) sobre sua paixão por um jovem italiano chamado Lorenzo, por que se apaixonara numa viagem de férias com a família. Esse é o ponto inicial da jornada desta futura jornalista que decide contactar a autora da carta e promover esse encontro tão esperado, num roteiro pela Itália com partida por Verona e rumo à Siena e Florença, na região da Toscana.

Nesta passagem de um passado cheio de amor para a descoberta da verdadeira paixão do presente, o espectador se admira com aqueles cenários deslumbrantes mostrados no filme, as descobertas dos personagens e a riqueza enogastronômica. De Verona (cidade fundada pelos Celtas e imortalizada pelo romancista e escritor inglês), podemos destacar o setor vitivinícola que é considerado o mais importante da região, com vinhas altamente especializadas para a produção de vinhos de qualidade, com dez vinhos DOC e três DOCG. É de lá que se aprecia rótulos como o La Poja, Serego Alighieri, Corvina Rondinella, Palazzo della Torre e Valpolicella.
A cidade de Siena é considerada uma das mais belas da Itália e é universalmente conhecida pelo seu património artístico e pela notável unidade estilística do seu centro histórico, classificado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. De fato, esta é considerada a pátria de alguns dos mais famosos vinhos italianos, como o Nobile di Montepulciano, Santo di Montepulciano e Orcia.
A cidade natal de Dante Alighieri (autor de "Divina Comédia"), Florença é considerada o berço do Renascimento italiano e antiga capital da moda. E hoje é a capital e maior cidade da região da Toscana e uma das cidades mais belas do mundo, onde se pode conferir mais uma leva de rótulos de destaque como o Chianti Clássico e o Vernaccia di San Gimignano.


Ficha Técnica:
Título original: Letters to Juliet
Gênero: Drama/ Romance
Duração: 105 minutos
Ano de lançamento: 2010 
Direção: Gary Winick
Roteiro: Jose Rivera e Tim Sullivan
Produção: Ellen Barkin, Mark Canton, Eric Feig, Caroline Kaplan, Patrick Wachsberger
Direção de arte: Stefano Maria Ortolani e Saverio Sammali
Elenco: Elenco: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan, Daniel Baldock, Ashley Lilley, Franco Nero, Anna Kuchma


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pesquisa diz que beber vinho pode aumentar inteligência


Os amantes do vinho já têm inúmeros motivos para mostrar porque a bebida traz benefícios para a saúde e desperta as mais diferentes emoções. Agora, uma nova pesquisa desenvolvida pelo Centro Nacional de Estudos do Envelhecimento do Japão indica que doses moderadas de vinho podem aumentar a capacidade mental.
De acordo com a pesquisa, as pessoas com mais de 40 anos que bebem vinho de forma moderada obtêm melhores resultados em testes de inteligência que os grandes bebedores, os que bebem esporadicamente e os abstêmios. Para as pesquisas o resultado apontou que a bebida pode ajudar no processo de envelhecimento.
“O álcool protege certas funções mentais contra o processo de envelhecimento, o que significa que também influi na inteligência”, disseram os autores da pesquisa, que foi publicada no jornal Tokyo Shimbun.
O estudo foi realizado com duas mil pessoas durante quatro anos. Aqueles que bebiam em média três copos de vinho conseguiram nos testes de inteligência um resultado médio de 108 para os homens e 106,2 para as mulheres.
Entre os abstêmios, no entanto, os resultados médios foram de 104,7 para homens e 103,7 para mulheres. Os mais baixos índices de QI ficaram para os grandes bebedores.
Os cientistas informaram que pensam ampliar o estudo, para comprovar se os bebedores moderados de outros tipos de álcool, como gim ou cerveja, conseguem resultados semelhantes.



terça-feira, 24 de abril de 2012

Propriedades benéficas do consumo moderado de álcool


Um estudo publicado recentemente no “European Heart Journal” aponta que homens que sobreviveram ao primeiro enfarto que consomem álcool moderadamente têm menos chances de morte do que os que já enfartaram, mas são abstêmios. 

Segundo a pesquisa, homens que sobreviveram ao primeiro ataque cardíaco e bebiam cerca de duas doses diárias de bebidas alcoólicas por um longo período diminuíram em 14% os riscos de morte por qualquer causa, e em 42% as chances de morte por doença cardiovascular, em relação aos enfartados que não bebiam. O estudo analisou 1.818 homens que haviam sofrido o primeiro ataque cardíaco entre 1986 e 2006. 


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Benefícios do vinho


Média de vida humana:

- 59 anos para quem bebe água

- 85 anos para quem bebe vinho
  
 - 87% dos centenários são  bebedores de vinho 

O vinho é a mais saudável e higiênica das bebidas

Doença
Vinho      
Dose  Diária  
Alergias
Médoc
1  copo  
Anemia             
Graves
4  copos  
Arteriosclerose
Moscato
4  copos 
Bronquite
Borgonha ou Bordô  
(+ açúcar e canela)    
3  taças 
Constipação
Anjou blanc ou Vouvray
4  copos 
Afecções coronárias
Champanhe seco
4  copos
Diarréia
Beaujolais nouveau
4  copos  
Febre
Champanhe seco
1 garrafa
Coração
Borgonha, Santenay rouge
2  copos 
Gota
Sancerre, Pouilly Fumé
4  copos
Hipertensão
Alsace, Sancerre
4  copos
Transtornos damenopausa
Saint Emilion
4  copos
Depressão  nervosa
Médoc
4  copos
Obesidade
Bourgogne
4  copos
Obesidade severa 
Rosé de Provence
1  garrafa 
Reumatismo
Champanhe
4  copos
Emagrecimento anormal
Côte de Beaune
4  copos 
Fígado  preguiçoso 
Champagne seco   
4  copos     
Transtornos  renais
Cálculos renais
Gros Plant
Chardonnay
4  copos
2  copos










quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sangria


Um dos drinks mais conhecidos na Espanha, a “Sangria” chegou a Nova York na década de 60 e atualmente faz sucesso nos Estados Unidos e em toda a Europa. Elegante e de preparo fácil, é uma bebida propícia para eventos ao ar livre, principalmente em dias quentes. Delicie-se!

Ingredientes

1 garrafa de vinho tinto seco
1 lata de refrigerante de limão
1 dose de licor de laranja
1/2 copo de suco de laranja
2 maçãs picadas
1 abacaxi picado (sem o miolo)
1 cacho grande de uvas (tipo Itália) sem sementes
Cravo da índia (uns 3 pedaços)
Açúcar a gosto
Gelo picado a gosto

Preparo

Ponha as frutas em uma jarra grande de vidro ou tigela, com açúcar (opcional). Acrescente o suco de laranja, cravos, o vinho, refrigerante, licor e gelo. Com a mistura já feita, enfeite a jarra com cascas de limão, laranja ou “guarda-chuvinhas”. Agora é só degustar!
 







Você sabe como os vinhos são divididos quanto à classe no Brasil? Dá uma olhada:




- Leve: esses têm graduação alcoólica de 7° a 9,9° G.L., e são sempre elaborados com uvas viníferas.
- De mesa: têm graduação alcoólica de 10° a 13° G.L.
- Espumante: resultam de uma única fermentação alcoólica e possuem alto nível de dióxido de carbono, resultando em borbulhas. A graduação alcoólica varia de 10° a 13° G.L..
- Composto ou fortificado: têm graduação alcoólica de 15° a 18° G.L., obtida pela adição de outras substâncias, de origem vegetal, mineral ou animal.
- Licoroso: com graduação alcoólica de 14° a 18° G.L., esses podem ter adição de álcool potável, caramelo, concentrado de mosto e sacarose.

Há ainda algumas subclassificações pra esses itens: aí entram os vinhos frisantes e a champanhe, por exemplo.








terça-feira, 17 de abril de 2012

Chia: semente que emagrece !



As sementes de chia são um dos alimentos mais poderosos, funcionais e nutricionais do mundo, porque são uma excelente fonte de fibra, com antioxidantes e minerais, e a fonte vegetal conhecida mais rica em em ácidos gordos ómega 3. Ainda mais rica do que a Quinoa, por exemplo. Estas sementes são originárias da planta do deserto Salvia Hispanica, da família da menta, no sul do México. Há sementes cinzentas, castanhas, pretas e brancas. A variedade de sementes brancas é designada como Salba. Na Era Pré-Columbiana, as sementes de chia eram um componente das dietas aztecas e maias. A chia representava a ração de sobrevivência dos guerreiros aztecas. 2 colheres de sopa destas sementes conseguiam suster um guerreiro que marchava durante 24 horas. Os aztecas pagavam os seus impostos com estas sementes que eram, também, usadas como moeda.

Sugestão de utilização: pode espalhar as sementes inteiras ou moídas em cereais (eu utilizo nos corn-flakes logo de manhã, por exemplo), iogurtes, saladas, etc. Pode ainda moê-las e aidioná-las à farinha para fazer pão. Também pode usá-las como bebida fresca, colocando 2 colheres de chá de sementes de chia em 250 ml de água, mexendo e deixando repousar até criar um líquido ligeiramente gelatinoso. Como as sementes conseguem absorver várias vezes o seu peso de água formando uma espécie de gelatina são óptimas como substituto de ovo.

Em conclusão:
• A mais rica fonte de Ómega 3 e fibra na natureza

• Mais seis vezes cálcio do que o leite inteiro

• Mais três vezes ferro do que os espinafres

• Mais quinze vezes magnésio do que os bróculos

É adquirida em qualquer loja de produtos naturais ou em lojas de produtos para animais (estas sementes também são utilizadas como ração de pássaros, mas podem ser perfeitamente consumidas pelos humanos também).

Hoje em dia, estudos científicos provam que a chia proporciona grande número de nutrientes interessantes, de tal modo que esta semente mágica está a ser redescoberta pelos nutricionistas e está a ganhar rapidamente uma enorme popularidade, quer seja na alimentação humana ou na dos animais. Actualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.

A chia pertence, exactamente como o psílio e a linhaça, às sementes mucilaginosas. Estas sementes são de facto ricas em mucopolis-sacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contacto com a água. Quando se mete um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Em primeiro lugar podem fixar até 12 vezes o seu peso em água, o que faz que melhorem a qualidade e a consistência das fezes em caso de diarreia. Além disso estes mucopolissacarídeos constituem também uma camada de mucilagem na parede intestinal de tal modo que as bactérias patogénicas são travadas nos seus efeitos danificadores e que as mucosas do intestino possam recuperar mais depressa.

Apreciando Vinhos

O ritual de apreciar vinho pode parecer muito complexo, com diversas regras e procedimentos. Mas uma vez explicadas, tudo deixa de ser chato para se tornarem necessário. 

Um dos itens da lista de “chatices” é a maneira de segurar a taça. A regra geral é de segurá-la pela haste, assim o calor da mão fica longe do bojo e não aquece o vinho. E há quem prefira segurar exatamente na base do copo para evitar as chances de derrubar a bebida – e manchar o tapete do anfitrião, por exemplo. Festas lotadas recomendam maior firmeza no copo, mas em uma degustação, por que não seguir a “etiqueta do vinho”?

O sabor do vinho pode ser melhor apreciado de acordo com o copo no qual é servido. Os espumantes e frisantes pedem taças mais finas, para conversar as bolhas. Já para os vinhos com mais taninos, a indicação é um copo de grande volume e borda estreita. Taças curingas são menores, com borda estreita e menor volume – e servem para intensificar e ressaltar as características do vinho. 







segunda-feira, 16 de abril de 2012

Desmistificando: Quanto mais velho o vinho, melhor?

Esse é um mito muito perigoso. Poucos vinhos são feitos para a guarda. Os melhores Bordeauxs, devem ser guardados por um tempo, por que após o engarrafamento eles escondem seus aromas e estão muito concentrados, sendo agressivos ao paladar. A maioria dos vinhos do novo mundo (Chile, Estados Unidos, África do Sul, etc..), em sua maioria chega ao mercado pronto para consumo.






sexta-feira, 13 de abril de 2012

Informe de nosso perfil no facebook

 Nosso perfil encontra-se em lotação. Devido as novas configurações do facebook, não podemos construir outro. Por isso, convido-os para curtir a nossa página, conhecendo nossos produtos e conferindo nossas dicas e promoções. Acesse:https://www.facebook.com/pages/Vinhos-de-S%C3%A3o-Roque/172511766095179

Bebo, logo existo




Que tal beber um bom vinho e filosofar enquanto lê um bom livro? A proposta sugerida vem a partir da obra Penso, Logo Existo, do filósofo Roger Scruton,. O livro sugere que o vinho, quando consumido de forma adequada, melhora o convívio humano e tem o poder de colocar o amor e o desejo a uma distância que os torna passíveis de ser discutidos. Quando bebido socialmente, durante ou depois de uma refeição, um bom vinho deve ser acompanhado de um bom tema de conversa, tema que deve perdurar juntamente com a bebida.  Segundo Roger – que também é autor de livros como Breve história da filosofia moderna, Coração devotado à morte e Estética da arquitetura –, o vinho é algo com que se vive de acordo, e também se vive de acordo com uma ideia. Bebido na ocasião certa, no lugar certo e na companhia certa, o vinho é o caminho para a meditação e o arauto da paz.

Os antigos tinham uma solução para o problema do álcool: envolver a bebida em rituais religiosos, tratá-la como a encarnação de um deus e marginalizar o comportamento destrutivo como obra do deus, e não do adorador. Uma boa artimanha, pois é bem mais fácil reformar um deus do que um ser humano. Mas a solução religiosa não foi a única registrada: em vez de excluir da sociedade a bebida, os gregos construíram um novo tipo de sociedade em torno dela. Nos banquetes, eles descobriram o costume que revela o melhor do vinho – a bebida que nos leva a sorrir para o mundo e faz o mundo sorrir para nós.

De acordo com o autor, o vinho, bebido no estado de espírito certo, é definitivamente bom para a alma. E não há melhor acompanhamento para ele do que a filosofia. Ao pensar com o vinho, aprendemos a beber em pensamentos e a pensar em goles.



quinta-feira, 12 de abril de 2012

Vinho na Antiguidade

Escavações arqueológicas já apontavam há tempos que o vinho mais antigo a ser produzido data de oito mil anos atrás, na região do Cáucaso, na Ásia. Estudiosos do Museu da Universidade da Pensilvânia encontraram na Geórgia cerâmicas usadas para conservar o vinho, e acreditam que o desenvolvimento da cerâmica no Oriente Médio contribuiu fortemente para a produção dos primeiros vinhos. 

Recentemente, foi publicada na edição online da revista Journal of Archaeological Science a descoberta da vinícola mais antiga do mundo, localizada na região montanhosa de Yeghegnadzor, na Armênia. O sítio arqueológico tem 6.100 anos, e nele foram encontrados frascos de fermentação, uma tina de pressão, um cálice, tigelas, além de restos de uvas esmagadas, folhas e videiras de Vitis vinifera. A quantidade de vasos encontrados aponta para uma produção em escala comercial.

“O vinho era importante para essa sociedade. Eles gastavam muito tempo e esforço na construção dessa instalação, que era usada apenas uma vez por ano, quando as uvas eram colhidas”, observou o Dr. Boris Gasparian, um dos líderes da escavação. A equipe acredita que o vinho fosse usado para fins rituais, pois evidências indicam que a caverna era utilizada para rituais por indivíduos de status elevado. Covas encontradas nas proximidades deram a entender que o vinho também era bebido para apaziguar os mortos, ou aspergidos sobre os corpos durante o enterro.