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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Entendendo sobre espumantes


O Brasil é um país quente, um lugar que combina com bebidas refrescantes e descontraídas.
Mas quando começo um papo sobre bebidas com essas características logo alguém me vem com: "É, chopp é uma delícia", "Cerveja num dia quente é demais", "Quem resiste a uma caipirinha?" e por aí vai.
Até aí tudo bem! O que me irrita mesmo é quando alguém diz: "Huuuummmm adoro Prosseco" e me cita uma marca importada...

Puxa vida, gosto é gosto e respeito quem gosta. O problema é que as pessoas em geral gostam do "prosseco" porque os comerciantes locais lhes empurram esse vinho e não porque ele seja bom.
Há vida além da cerveja e da caipirinha.

Há até "prossecos" bonzinhos na Itália mas os que chegam aqui nem têm boa qualidade.

De outro lado, há muitas outras opções disponíveis e melhores que, contudo, talvez não dêem tanto retorno financeiro aos comerciantes de bebidas. Claro que não é só: a ignorância sobre a questão impede as pessoas de apurarem seu gosto e comprarem produtos melhores. 
Prosseco é uma espécie de vinho espumante (os vinhos podem ser "tranquilos", ou seja, tintos, brancos ou rosés sem espumas; ou podem ser "espumantes" tal como o champagne, a cava e afins) feito com uvas dessa casta (prosseco) de origem italiana. Mas os melhores vinhos espumantes não são feitos de uva prosseco. Quase sempre são feitos com uma mistura de uvas chardonnay com pinot noir, ou só chardonnay, ou chardonnay e pinot blanc ou pinot meunier.
Por aqui se aprecia muito o vinho tinto tranquilo, bebe-se pouco vinho branco e quase não se bebe espumante.

O Brasil é um dos melhores produtores de vinho espumante do mundo tendo Prosecco Donatella,Bella Gracia Espumante Moscatel Fino,Quinta di Olivardo Espumamante Moscatel e outros que não fazem feio nem mesmo quando comparado aos champagnes e que são muito superiores que os "prossecos"  Têm preços competitivos.


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