Recentemente, foi publicada na edição online da revista Journal of Archaeological Science a descoberta da vinícola mais antiga do mundo, localizada na região montanhosa de Yeghegnadzor, na Armênia. O sítio arqueológico tem 6.100 anos, e nele foram encontrados frascos de fermentação, uma tina de pressão, um cálice, tigelas, além de restos de uvas esmagadas, folhas e videiras de Vitis vinifera. A quantidade de vasos encontrados aponta para uma produção em escala comercial.
“O vinho era importante para essa sociedade. Eles gastavam muito tempo e esforço na construção dessa instalação, que era usada apenas uma vez por ano, quando as uvas eram colhidas”, observou o Dr. Boris Gasparian, um dos líderes da escavação. A equipe acredita que o vinho fosse usado para fins rituais, pois evidências indicam que a caverna era utilizada para rituais por indivíduos de status elevado. Covas encontradas nas proximidades deram a entender que o vinho também era bebido para apaziguar os mortos, ou aspergidos sobre os corpos durante o enterro.
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